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sábado, 23 de junho de 2012

O melhor post do mundo... será?

Queridas(os), estou concorrendo com estes texto ao melhor post do mundo. Caso gostem do blog, do texto  ou de mim (rs) por favor me ajudem votando. São apenas 2 cliques.

O texto foi publicado anteriormente em agradecimento a tantas amizades e apoio entre mães no nosso mundinho virtual.

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A Minha Vila (para ver a postagem original e comentários clique aqui )

Durante a gravidez li um livro sobre parto normal que mostrava em determinado momento a diferença do apoio da comunidade à mulher grávida e em resguardo hoje e no passado. Quando ainda se moravam em vilas, pequenas comunidades, a nova mamãe recebia o apoio das mulheres da vila, seja com o bebê ou com os cuidados da casa. Nunca mais esqueci isto. Tão diferente dos tempos modernos no qual mal encontramos tempo para estar com amigos e familiares.

Depois de 40 semanas de gestação meu filho, meu presente, chegou. De repente estava em casa com aquele pacotinho lindo, um sonho realizado...mas e agora? Na primeira noite em casa, talvez por reação de uma vacina, ninguém dormiu. Ele chorava constantemente e eu e meu marido nos entreolhavamos desesperados por não entender o que acontecia. Com 15 dias começaram as cólicas... eu vivia cansada, sem dormir. Em algumas crises eu chorava junto com ele. Mesmo restringindo minha alimentação, tentando diversos métodos, as crises eram fortes e constantes. Conclusão, não conseguia quase passear com ele e me sentia isolada.

Neste período eu acabei conseguindo, de forma virtual, construir a minha vila. Uma comunidade recente no orkut, formada na maioria por mães de primeira viagem. Lá recebia carinho, apoio. Vi mães com dificuldades ainda maiores que a minha, outras não... mas todas passando por uma transformação enorme em suas vidas. De repente não era a única cansada, a única a me questionar se teria mesmo nascido para ser mãe, a única por chorar quando o filho sofria de dor (mesmo sabendo não ser nada grave), a única com mil questionamentos sobre cuidados com o bebê e mais, a perceber como tudo era diferente na prática.

Mamães mais experientes de diversas comunidades e blogs me enviavam dicas, me ofereciam um ombro amigo, arrumavam um tempinho via skype ou msn para simplesmente me escutar. Formei amigas com as quais troquei informações e abobrinhas. Com elas chorei e ri. No curto período entre filho, trabalho e sono era lá que mantinha alguma vida social.

Hoje continuo conhecendo mães pelo mundo virtual e com cada uma aprendo cada vez mais. A vocês mamães, minhas amigas, a minha grande vila, deixo a minha gratidão, o meu muito obrigado!

Anamaria Mendes

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