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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Começou assim...


Ele não queria saber de namorar, na verdade pela primeira vez queria galinhar; ela se preparava para fazer uma pós fora do país. Ele tímido aproveitava as ligações dela e ia levando. Ela pensava: "tenho vontade  de estar junto, vou ligar, se me decepcionar em breve estarei viajando e esquecerei".


Um encontro aqui, outro ali e de repente estavam namorando, nem souberam ao certo a data de início. A viagem se aproximava, ela não queria mais ir, ele escondia o aperto no peito e dava força para que ela prosseguisse com os planos. O que poderia afasta-los os aproximou ainda mais.

Hoje eles, NÓS, comemoramos 5 anos de casados, no total 16 anos de namoro. Não vou falar que foi sempre lindo. Tivemos nossas brigas, nossos desafios, mas a vontade de estar junto (mesmo quando exigia esforço) era, e é, sempre maior.




O padre falou no casamento que casar, manter um relacionamento, dá trabalho. É verdade, mas também é bom demais. A sensação não é que ele me completa e vice versa, mas que juntos somos melhores.  A prova disto está estampada em nossos rostos e nossos corações. 1+1 aqui resultou em três. Uma família acima de tudo feliz! Por eles e para eles quero ser uma pessoa sempre melhor! Aliás, eles me tornam uma pessoa melhor.

Te amo meu amor! Te amo meus AMORES!



Amo demais esta foto!





As fotos foram uma comemoração antecipada das bodas. As fotos são da Isabela Neiva, fotógrafa com olhar especial e sensibilidade única. Achei que poderia até ser estranho, mas este dia foi muito especial. Bela, agora nas férias irei organizar para que montem a parede com fotos da família como nós tanto queríamos.

Veja aqui todas as fotos com o belo vídeo Better Together ou Melhor Juntos

Better Together from belaneiva on Vimeo.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

De repente dia 15 de dezembro passou a ser importante!

Dia 15 antes era apenas a véspera das minhas bodas... um dia comum, na maioria das vezes um dia corrido pela proximidade com as festas e encerramento de ano. Agora tudo mudou! Dia 15 será um dia sempre para se comemorar!

Curiosa? Leia o texto abaixo escrito pelo meu irmão!


Tchi-Tchlim

O dia seria muito corrido. O despertador tocou às 7h. Tinha que terminar uma minuta de contrato de compra e venda antes da consulta à obstetra. A expectativa era enorme. As tarefas do dia preocupavam muito. Sabia que tudo deveria ser calculado, caso contrário o tempo seria muito curto para todos os compromissos da agenda. A última consulta do pré-natal atrasara mais de uma hora para iniciar o que só aumentava a minha agonia. Afinal, eu tinha mil processos para analisar, MBA de 18h às 22h e mais coisas para fazer quando estivesse em casa.

Seguiu o exame com a presença da minha bolota (apelido carinhosamente dado à barriga da mamãe), da irmãzinha e da vovó. Um pequeno parêntese para frisar que a referência é o nascituro Pedro e que minhas avós infelizmente já são falecidas há anos.

Sabia que poderia sair dali direto para o hospital, mas realmente esperava que meu filho fosse nascer entre o natal e o réveillon. Acho que não sou o único com pressa. Será que ele odeia tanto quanto o pai ficar esperando?

Quinta-feira, 15 de dezembro de 2011. Hoje, três dias antes, descobri o dia que comemorarei o aniversário de meu filho para o resto de nossas vidas. Se nós quatro estávamos emocionados na sala de consulta foi a minha lágrima que abriu a porteira (ou cachoeira) para que todos chorassem de emoção. A mais contida foi a irmã Clarinha que se desdobrava para dar carinho e consolar os três chorões ao mesmo tempo.

Aquela notícia acabou com a correria. Não que fosse deixar de cumprir os compromissos, mas a rotação do mundo diminuiu, ou até mesmo parou por algum tempo. No caminho até o metrô um açaí substituíra o almoço. Não era possível engolir algo mais consistente do que isso com o enorme nó de emoção que tinha em minha garganta. Pela primeira vez optei pelos passos curtos e calmos ao invés da esteira rolante do metrô da General Osório. A esperança era que cada colherada trouxesse um pouco mais de serenidade diante da grandiosidade da notícia que eu tinha acabado de receber.

Os óculos escuros serviram para esconder parcialmente a choro de um homem de 34 anos, no meio do dia, em plena Ipanema. Considerando que estava em plena Farme de Amoedo com toda a sua fama, certamente alguém pensou que eu devo ter tomado um fora de algum “namorado”. Que pensem o que quiserem! Não importa. O dia e a hora estavam marcados. Pedro chegaria em breve.

Sabia que seria pai desde que um risquinho azul apareceu em um exame de farmácia realizado no banheiro do Via Parque, antes do show do Kid Abelha. A mulher sente muito mais a maternidade do que o homem, afinal está tudo literalmente dentro dela. Mas a minha ficha definitiva demorou um pouco mais para cair. Nada substituiria aquela avalanche de sentimentos com uma simples frase: “Será no dia 15”.  

Adolfo

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Festas Infantis como antigamente

Antes de tudo vou deixar claro, não julgo quem faz festa festa em casas de festas, muito menos quem faz festas grandes no primeiro ano, no entanto para nossa família a opção foi diferente.

O um aninho do meu filho foi comemorado de forma dupla. Minha sogra e a bisa fizeram uma festa para ele e a afilhada/bisneta americana que estava no Brasil. A comemoração dupla teve meu toque, mas considero a festa oficial mesmo um bolinho no dia do aniversário com avós, bisavós e amigas que moram por perto. Foi um lanchinho simples com bolinho, mas feito com muito carinho e marcado no coração.

As festas do filhão sempre foram no melhor estilo “mutirão de família”. Talvez herança das festas que eu e marido tivemos quando criança. Nossas mães, ambas criativas e talentosas, participaram da leva de mães que criaram festas decoradas, com brindes e brincadeiras originais. Somado a isto minha vó era uma boleira, doceira nata, capaz de construir castelos com bolos e chocolates. Eu e meus irmãos crescemos organizando churrascos e festas desta forma, cada um fazendo um pouco, envolvendo os amigos.

A última festa do filhão tivemos que encolher muito a lista. A grana não estava muito estável e não contratamos o toldo que cobre o gramado da vovó. O medo de muitas crianças dentro da sala recém decorada dela foi grande. No entanto filhão veio com um tema que transformou todo o planejamento. Ele queria a festa de super herói, quando questionado qual herói a resposta não poderia ser melhor “O super herói que tem dentro de mim!”

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Pesquisei muito na internet, principalmente as festas americanas (sempre com no máximo 8 crianças) e fomos adaptando as ideias. Conversei com filho e ficou combinado que comemoraria com os amigos da escola na escola e teríamos uma lista bem enxuta de amiguinhos.
Mamãe com formação em design gráfico arregaçou as mangas. Criamos um boneco/herói com algumas características dele, com um símbolo único, mas que o lembrasse dos heróis que conhece.

Mesa criada por mim para o meu super heroi
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Brincadeiras? Um pula pula, alguns brinquedos dele no gramado, um peso de isopor e plaquinhas para tirarem fotos bancando herói e o maior sucesso da festa, caixas de papelão que o mercado próximo nos cedeu pintadas para brincar como blocos gigantes. Passados mais de 6 meses os blocos continuam na casa da vovó e sempre fazem parte das brincadeiras por lá.

Sou mãe que se joga rsbrinquedo-festa-infantil-universo-materno
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O brinde? Tenho adotado sempre algo que seja parte das brincadeiras ou de uma atividade da festa. No 2º aniversário bolas e bambolês, no 3º raquetes em formatos diversos para fazer bolhas de sabão e neste cada criança recebeu um envelope com uma máscara e dentro uma capa com pedaços de feltro incluindo sua inicial para personalizar a capa.

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As comidas também são simples. Nada de buffet, nada de frituras. Servimos pães de queijo, nuggets e pipoca. Uma mesa de apoio fica disponível para os convidados com pastas, pães diversos, frios, cachorro quente num rechau para ficar quentinho e muitas frutas. Sim, são sempre um sucesso! Outra dica já adotada por outras amiga mamães é colocar potinhos com biscoito maizena e polvinho ao alcance das crianças. Bebidas em isopor, algumas jarras e copinhos para os convidados se servirem.

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Eu penso que festa é sempre festa. Particularmente não curto o barulho das casas de festa ou animações que em raríssimas exceções em equipe praparada para lidar com crianças. Meu intuito é apenas deixar o relato, compartilhar o que fizemos com carinho e mostrar que existem muitas alternativas de como comemorar.
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Agradecimento especil para:
- minha irmã Sabores da Alma que herdou os dons da vovó e faz os bolos e doces todos os anos.
- as amigas que muitas vezes colocam a mão na massa comigo e meu marido
- a Ju da Mamãe Eu Quero que preparou as capas com muito carinho
- a Vivi Fotografia que registrou tudo captando caretas do filhão que nunca consigo e momentos tão especiais
- a todos que estiveram presentes neste dia especial