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quarta-feira, 7 de outubro de 2015

UNIMED RIO decide ignorar a gravidade da ENDOMETRIOSE

POR FAVOR COMPARTILHEM!

Este é um assunto que não queria falar em aberto, não queria me expor, mas a ‪#‎UnimedRio‬ não me deixa outra alternativa.

Há anos sofro com os sintomas de endometriose, mesmo com casos na família, mesmo conhecendo a doença, passei alguns anos parando na emergência de hospitais sem um diagnóstico.

EM NOVEMBRO do ano passado, após uma ressonância, foi constatado o endometrioma. Tentei o tratamento tradicional que é interromper a mestruação, mas com enxaqueca e histórico de isquemia na família o risco é alto e, na primeira crise tive que suspender.

A ENDOMETRIOSE AVANÇA A CADA CICLO.

Em JUNHO paguei uma consulta particular devido a dificuldade de agendar pelo plano. Parei na ginecologista com uma barriga do tamanho de 5 meses de gravidez e dor que mal me permitia caminhar. Segundo a médica estava com trompa, útero e ovários inflamados devido a endometriose.

Foram muitos remédios para amenizar o quadro e muitos pedidos de exames. Novamente dificuldades no agendamento e em conseguir consulta com especialistas.

Dia 03 de SETEMBRO o especialista escolhido entrou com o pedido da cirurgia após todos os exames pré operatórios. ATÉ HOJE a UNIMED RIO não liberou o agendamento da cirurgia, alegam que a empresa que fornece o material não respondeu.

No meu caso, NÃO EXISTE TRATAMENTO A NÃO SER A CIRURGIA para que eu volte a ter qualidade de vida.

Nos últimos meses minha qualidade de vida, minha produtividade, estão baixíssimas. A dor é diária, sendo metade do mês incapacitante. Isto já me afeta financeiramente. Mesmo assim a UNIMED trata como algo banal.

Repito A ENDOMETRIOSE AVANÇA A CADA CICLO e o meu quadro pode se agravar muito. Não não é incomum atingir outros órgãos como intestino e bexiga

ME AJUDEM COMPARTILHANDO! Quem sabe doendo no calo a Unimed-Rio, toma alguma atitude.

sábado, 8 de março de 2014

Não quero direitos iguais

Hoje é o Dia Internacional da Mulher, e todos sabemos que se este dia existe é porque ainda existe também muita coisa errada.

Imagem Dorly Neto via Aline Kelly


Não sei se posso me intitular feminista, ao menos não como uma grande parcela entende o que é ser feminista. Fiquei pasma quando li que uma mãe ao se entitular feminista ouviu a seguinte resposta: -Se você é mãe não é feminista! Será que este ser entende que a maternidade é uma das funções mais importantes que poderia exercer na sociedade? Que ao criar o meu filho de forma consciente, não estou apenas formando uma pessoa do bem, mas um machista a menos?


E por que não quero direitos iguais? Porque não os quero da forma como são aplicados hoje. Canso de escutar homens se referindo a dupla, tripla, jornada de trabalho “Não queriam direitos iguais, agora aguentem”. Conquistamos o direito de voto, de estudar, de trabalhar, mas a maioria ainda não conquistou nem uma mísera ajudinha em casa.

(E este é o melhor dos cenários já que problemas como violência doméstica ainda ocorrem corriqueiramente. Aliás, neste texto vou falar apenas do cenário que me cerca, isto não quer dizer que não entenda a importância de lutar por direitos das mulheres que ainda não obtiveram quase nenhum.)

O que quero? Quero que homens respeitem nossas diferenças e sejam realmente parceiros das mulheres. Quero que o governo entenda que um projeto que torne viável o meio período de trabalho daria oportunidade para muitas mães conciliarem maternidade e trabalho e, num mundo ideal, aos pais também.

Quero que a mídia abandone a imagem de “mulher super poderosa” que cuida da família, estuda, trabalha, cuida dos filhos, é ótima na cama e ainda consegue estar em forma, bonita, maquiada, cabelo escovado e unha feita. Quero que a bunda da fulana deixe de ser notícia, que revistas femininas falem de assuntos que não insultem minha inteligência.

Não me sinto superior por ser mulher, por exercer tantas funções, pelo contrário, muitas vezes me sinto é cansada.  Não quero briga, não quero ser superior, quero parceria. Quero que sejamos admiradas pelas muitas qualidades que temos: capacidade de lidar com inúmeras funções ao mesmo tempo, sermos tagarelas comunicativas, termos uma maior capacidade de ler e entender as emoções dos outros... Por outro lado admiro a maior audácia dos homens, sua força (ao contrário da tendência da moda não quero ser forte como eles), a eterna capacidade de serem crianças e brincarem com tudo (às vezes nós mulheres levamos tudo muito a sério). Quero aprender com os homens e que eles aprendam conosco!

Ao contrário das mães de meninas, não vibro com Frozen, com o menino sendo apenas coadjuvante. Sim, é lindo não precisarem de um príncipe, mas ainda curto muito mais Shrek onde Fiona e ele formam uma bela parceria, se revezando em quem salva quem, ambos sendo a estrela do filme, cada um do seu jeito. Aliás, tirando o fato que estragaria a surpresa do primeiro filme de como a Fiona realmente é, poderia se chamar Shrek & Fiona.

Quero respeito e que um dia homens e mulheres brilhem JUNTOS!

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ 2014!


Que em 2014 a maternidade seja abraçada com toda a vontade por todos que a escolheram. Que pais, avós, tios, sejam parceiros e completem o círculo, não sendo apenas um apoio.


Que exista paciência, muito paciência, mas também risadas, amor, carinho, diálogo.

Desejo a todos muitas risadas,
banhos de chuva,
abraços,
pulos em poças,
rolar na areia,
correr na grama descalços,
pular ondas,
colos,
subir em árvores,
mais risadas,
mais abraços
e o melhor eu te amo que existe, o dos filhos.


FELIZ 2014! #vemanonovo




quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Ressaca de uma mãe após o Natal

Eu amo o Natal, mas hoje, eu queria um decreto que já que é uma data estimada do nascimento do menino Jesus, que ela sempre caisse numa sexta-feira.

A loucura deliciosa começa uma semana antes quando você ainda está trabalhando muito e lembra que o Natal está chegando e faltam n lembrancinhas. Não porque você tem que dar ou comprar, mas porque você quer dar um pouco mais de atenção/carinho.

Chega dia 24, você madruga para trabalhar para dar conta das funções do Natal. Pinta vidro, embrulha mil presentes, arruma a todos...queria dar uma dormidinha antes da festa, mas obviamente não dá tempo.

Você tenta mandar mensagem para todos os amigos queridos, mas também não dá tempo (felizmente minha lista é grande).

Você dorme pouco esta noite, afinal uma criança espera ansiosa para ver o que aparece no sapatinho embaixo da árvore.

Dia 25 tem mais comemoração. Após o almoço filhão e sobrinho nos fazem jogar todos os jogos que ganharam nestes dias. Na verdade quase todos porque foram tantos que não deu tempo.

Hoje, dia 26, é dia de voltar ao trabalho, reuniões me esperam. Acordo feliz, coração cheio de amor ainda do Natal, até que me deparo com minha sala.  Além dos enfeites de Natal ela conta com adornos extras, uma bicicleta e muitas sacolas recheadas de presentes que família e amigos deram para o filhão.

Todo este amor agora é acompanhado por uma pontada forte de desespero, pois apesar de você já ter limpado o armário do filho algumas vezes este ano, novamente não tem onde guardar nem a metade! Seria pedir muito dia 25 sempre na sexta-feira? ;-)

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Lembrança Dia dos Professores


Sempre dou lembranças para os professores do meu filho. Este ano acho que estes profissionais estão merecendo ainda mais um carinho. Os últimos acontecimentos no Rio de Janeiro deixaram mais claro do que nunca como estes profissionais tão importantes para o futuro de nossos filhos e de nosso país (realmente acredito que só dando educação de qualidade para todos teremos um dia um país melhor)

Como na fase de educação infantil (acredito que a partir do fundamental 2 também) são muitos professores, é preciso um tanto de criatividade para presentear a todos com carinho sem ficar sem um tostão no bolso. Já fiz cookies numa embalagem legal, já dei cupcakes, chocolates (depois descobri que ganham demais!), diversas plantinhas pequenas. De todas as lembranças a que fez mais sucesso até hoje foram as mini rosas. (A ponto de juntar professoras e mães ao redor para ver) O sucesso foi tão grande que repetimos este ano.

Eu paguei R$2,50 cada. Elas vem num vasinho de plástico bem pequenino e requerem pouca água. Enfeitei, envolvendo os vasos com tecido. Da última vez que fiz muitas pessoas pediram para explicar como. Segue abaixo.
Material usado

Mini Rosas
Retalhos de tecido
Fita dupla face
Elástico (estes de escritório)
Fita de cetim
Tesoura


 Cortei retalhos de sobras de tecido que tinha aqui em casa. Fiz no olho mas medi para vocês, foram quadrados de 18x18cm. Coloquei o vasinho no meio e fechei o tecido envolvendo o mesmo, em seguida prendi o tecido com o elástico.

Para a fita de cetim não escorregar, gosto de colocr dupla face (poderia ter usado cola quente, mas demoraria mais tempo). Em seguida coloquei a fita de cetim cobrindo a fita dupla face e dei o laço.


É tão rápido de fazer quanto esta explicação.



Gosto de dar um toque ainda mais pessoal. Filhão participa, prepara a lista para quem vamos presentear, escolhe a cor para cada uma das professoras e escreveu o nome de cada uma nos cartões que coloquei junto da plantinha. Para o professor de judô, quis um cactus rs



As minhas comprei na Acácia Garden Center. Não, não é publipost. Falo deles por gratidão.

Sempre amei plantas, mas elas sempre morriam. Meu marido me chamava de a menina do dedo preto! Eu ria, mas tem tristeza maior do que amar plantas e não conseguir mantê-las? Quando passei a comprar lá as vendedoras sempre me orientaram para as possíveis plantas de acordo com o local que ficariam e me deram dicas de como cuidar. O resultado foi uma casa cada vez mais verde :-))

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Bienal do Livro – Dicas para quem vai com crianças

Vou na Bienal do Livro com meu filho desde que ele nasceu. Foi a primeira vez comigo com meses de vida no sling (hoje sei que assim é moleza, quando sentia fome era só dar peito), depois com 2, 4 e este ano agora com 6 anos. Antes já ia com meu sobrinho e irmã.

Acho que posso dizer que sou quase uma expert de bienais acompanhada de crianças.
No primeiro ano, ele pequetito e com dificuldade  de dormir, respeitei mais o seu horário e fui com ele no sling. Certamente o ano mais tranquilo.

Nos outros aprendi a ir com mais calma, respeitar o caminhar e interesse dele. Sempre conversei antes com ele falando de como faríamos. Seguem umas dicas gerais.

1. Se for no final de semana, chegue um pouco antes de abrir os portões. No final de semana a parte da manhã é sempre bem mais tranquila. É nítido o aumento de movimento após o horário do almoço. É comum também a fila para entrar no estacionamento. Assim você ainda consegue também vagas com sombra. (Ninguém merece depois de andar tanto ter o filho chorando na saída porque a cadeirinha ficou fervendo no sol).

2.  Compre os ingressos antecipadamente em um dos pontos disponíveis. É possível também comprar online. Veja mais informações no site oficial da Bienal do Livro. Lembrando que crianças abaixo de um metro não pagam.

3.  Se chegar cedo não se preocupe em pagar o estacionamento antes. As atendentes do posto de pagamento só começam a atender às 10h. Ano passado enfrentei fila para pagar o estacionamento e na hora que sai estava vazio.

4. Comece pelo último pavilhão! A entrada e saída ficam lado a lado. Minha dica é ir direto para o último pavilhão. Lá que costumam colocar as atrações principais. Ano passado a Floresta de Livros estava no último pavilhão, este ano o Planeta Ziraldo, está também no último.

 Na ida se a criança mostrar interesse por algo pare, veja, mas continue seguindo até o último pavilhão. É mais fácil ir retornando aos poucos, do que chegar no último com a  família toda cansada de andar e ter que retornar tudo. Lembre-se também que por volta das 13h começa a aumentar muito o movimento tornando a locomoção mais lenta e difícil.

5. Leve mochilas com lanchinhos. Como meu filho ama comida e tem resistência a lanches, levo suco, algum biscoito ou fruta que ele goste e franguinho em cubos com arroz e feijão. Sentamos e os demais lancham algo enquanto ele come. A mochila após o lanche/almoço fica mais leve e pode ajudar a carregar os livros que comprar.
6. Se for com criança muito pequena leve o sling (ou outro aparato para carrgar o bebê junto ao corpo). Nos dois primeiros anos de Bienal com ele o sling me salvou. O movimento aumentou muito e seria inviável mante-lo no carrinho. O carrinho serviu para carregar os livros pesados.

7. Selecione e marque no mapa o que realmente quer ver, o que achar imperdível. Eu nunca parei para pedir autógrafo apesar do meu filho adorar o Ziraldo. As filas na Bienal costumam ser muito grandes. Se quiserem muito a dica é ir em grupo, enquanto uma mãe segura lugar na fila a outra passeia coma s crianças.

8. Fuja dos encontros mais populares, principalmente de adolescentes. Na Bienal de 2001 fui justamente no dia da Hannah Montana (se não confundi com outra celebridade teen). Ocorreu uma correria de adolescentes que parecia estouro de boiada. Eu literalmente grudei filhão e sobrinho contra a parede de um estande. Agora preto atenção também às celebridades que causam mais comoção para evitar estar no mesmo pavilhão no horário delas. Desculpa Thalita Rebouças! rs

9. Existe uma promoção que reembolsa metade do ingresso quando você realizar compras acima de R$70,00. Os estandes que participam da promoção estarão sinalizados.

10. Vale procurar promoções! No último pavilhão costumam ter livros mais simples ou de contos de fada tradicionais a valores muito em conta. Comprei nas anteriores 3 livros do Charlie e Lola por um valor muito em conta e na de 2011 comprei a coleção completa do Sítio do Pica Pau Amarelo pela metade do preço no estande da Editora Globo.

Irei no sábado seguindo estas dicas. Quem for antes e souber de promoções e outras dicas por favor envie e eu publicarei. Prometo retornar falando o que vimos e os achados de sábado.

Boa Bienal!

* Agradeço a Patricia Cunha e Flavia Oliveira que deram a dica de comprar antecipadamente e de levar a mochila (quando não usar mais carrinhos)









sexta-feira, 21 de junho de 2013

"Quero o Bem do Brasil!" - Protesto Materno

Cresci sonhando com um Brasil melhor, cresci escutando que nosso país é o país do futuro. Hoje penso se este futuro um dia chegará.

Eu estudei fora do Brasil em duas ocasiões diferentes, em ambas surgiram ofertas para que eu ficasse mais tempo nos Estados Unidos, prosseguisse ou aprofundasse os estudos lá, iniciasse um trabalho, mas escolhi ficar. Não, não me arrependo. Amo meu país e não sei se conseguiria viver a vida longe da minha família. Isto não quer dizer que não me preocupe, e claro a preocupação aumentou com a soma de dois fatores: virei mãe e as mudanças e impunições dos últimos anos.

Segunda meu filho vendo as notícias comigo (sempre evito isto, mas neste dia achei importante), fez inúmeros questionamentos.

"O que é protesto?
Por que estão protestando?
Por que o governo não faz o que tem que fazer?"
Por que roubam”



Eu tenho conversado muito com meu filho sobre o tema e ele demonstrou vontade de participar. Por isto estou divulgando e apoiando os encontros de famílias com crianças que acontecerão em todo país no próximo domingo.

O blog 1001 Roteirinhos está disponibilizando a lista dos eventos aqui.

Não quero que a geração do meu filho se acostume ao que nos acostumamos. Não quero que eles sintam que impotentes ou perdidos como nós. Estou temerosa do rumo dos protestos (principalmente pelo que ocorreu ontem à noite em todo país). É preciso colocar ordem, reinvidicar de forma ordenada, definir prioridades. A minha? Sempre será educação!

Sem educação nada irá mudar, a voz do povo nunca terá realmente força. Adoraria que aprovassem a lei do senador Cristovam Buarque exigindo que filhos de políticos estudem em escolas públicas. Quems abe assim eles olhem para educação.

Outras prioridades?

- Eliminar de uma vez por todas a ideia da PEC 37
- Que os políticos condenados sejam presos
- Fim das regalias e dos salários abusivos dos políticos. (Quer ser político? Seja por vontade de mudar, por vocação!)

E as suas prioridades? Quais são?

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